terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Lição pra América

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Crédito: Idário Café/VIPCOMM

Tarde de domingo, domingo de futebol, dia de clássico. Um dia que promete muitas emoções, alegrias e tristezas para os amantes do futebol. São Paulo e Santos foram os personagens que participaram de mais um capitulo dessa longa história chamada “Clássico SanSão”, esse que é um dos maiores derbis do Brasil, o clássico que transborda rivalidade desde os tempos de Pelé até a era Rogério Ceni.

Ontem o São Paulo entrou favorito no jogo, se vencesse poderia assumir a liderança do campeonato além de continuar invicto na Arena Barueri. Com aproveitamento de 100% no estádio o Tricolor deixou o gramado depois dos 90 minutos com a primeira derrota no estádio na bagagem.

O história da partida foi merecidamente de um jogão, de um legitimo clássico SanSão. Cheio de dribles, faltas, gol no fim do jogo, pênalti, paradinha polêmica, etc. Robinho voltou, jogou, marcou e Santos levou a melhor em uma partida que teria o empate como o placar mais justo. Mas todos nós debutamos do maior esporte do mundo justamente por sua injustiça. O melhor nem sempre vence e o São Paulo não foi melhor ontem, assim como não foi inferior ao time da baixada. Jogou como um time que tem muito a crescer ainda se deseja sonhar com um ano de ouro.

Quarta-feira o São Paulo estréia na Libertadores e já não é mais segredo pra ninguém que esse é verdadeiramente o troféu que o torcedor deseja. Mas o que a de mal em levantar o troféu do paulistinha também? Qual o problema de levar a competição um pouco?

Vencer no paulista da moral para o elenco, principalmente depois de uma vitória em um clássico. Diminui a pressão e aumenta a segurança da equipe pra jogar bem na Libertadores.

“O que importa é a Libertadores” – frase de qualquer torcedor São Paulino em qualquer ano depois de uma derrota no Paulista.

O jogo de ontem foi o primeiro teste de fogo do São Paulo na temporada. E com a derrota vimos que o time ainda tem muito a evoluir e mudar. A foto do time que entrará em campo na quarta-feira não será a mesma do time que jogará o ultimo jogo.

Depois de uma derrota em um clássico as vésperas da estréia na Libertadores, me recuso usar de consolo a frase acima, prefiro acreditar no potencial da equipe que ainda tem muito a evoluir e acreditar que Cicinho estará em campo pelo Tricolor nessa Libertadores e surpirá com maestria uma posição que sempre foi ocupada por alguém mas que sempre esteve vaga desde sua saída.

O que importa é vencer mas quando não se vence o importante é aprender.

Por Jota Doria

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