terça-feira, 2 de março de 2010

Entrevista: Ricardo Gomes

Crédito Marcello Lima

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O técnico Ricardo Gomes conversou com a imprensa após a reapresentação do São Paulo ontem no CCT.

Ele falou sobre sua saúde, sua rotina de trabalho, do esquema tático e entrosamento do São Paulo.

Acompanhe os principais trechos da entrevista.

P – Como costumamos dizer aos atletas, você vai fazer um teste para o jogo de quarta-feira, é duvida para a partida?

RG – Não, duvida não! Vou acompanhar, estou apenas esperando a liberação para ir á campo para treino e jogo normalmente.

P – Você já retornou a sua rotina normal de trabalho?

RG – Normalmente. Vou esperar apenas quarta-feira para poder ir para campo executar os treinos, por enquanto isso fica a cargo do Milton e do Carlinhos.

P – Sua expectativa já é estar no banco comandando a equipe no jogo de domingo contra a Ponte Preta?

RG – Vamos tentar quebrar este primeiro diagnostico de 3 a 4 semanas de repouso que é a situação normal, vamos tentar reduzir este prazo.

Mas posso continuar fazendo as coisas como hoje, acompanho, estou aqui o tempo todo, vou para os jogos, isto ai esta dentro do procedimento.

P – De 5 jogos fora de casa em 2010, o São Paulo tem apenas 1 vitória e agora serão três partidas como visitante (Oeste e Ponte pelo Paulistinha e Nacional pela Libertadores), o time na sua opinião tem que melhorar o rendimento longe do Morumbi?

RG – Você não acha muito cedo para pensar em estatísticas?

Tem um campeonato que começou muito cedo com jogos as quartas e domingos, você vai se adaptando, então não acho que os números são relevantes não.

Acho a qualidade de jogo muito mais importante, o padrão de jogo que este time vai ter, que está sinalizando, é muito mais importante do que qualquer estatística feita até o mês de março, não temos nem dois meses de trabalho.

Penso no padrão de jogo, o que está se desenhando e ai você tem a volta de Alex Silva, a estréia de Fernandinho, então não dou nenhuma consideração para estes números.

O que interessa é você colocar os jogadores de peso, e não são poucos, em forma e a partir daí desenhar, ter um padrão e os resultados irão aparecer naturalmente.

P – Falando especificamente do ataque, você acha possível jogar com três atacantes?

RG – Nós já fizemos isso com Dagoberto, Marcelinho e Washington. Então já fizemos isso, não é nenhuma novidade. Depende do adversário, mas, é uma possibilidade que tem que ser utilizada sempre!

Ainda mais agora com a chegada do Fernandinho e não podemos esquecer o Marlos.

P – Com muitos jogadores talentos no elenco, como você pensa em montar seu meio campo?

RG – É muita gente, infelizmente jogamos quarta e domingo e temos a responsabilidade do resultado, a gente forma um time, recupera jogadores, alguns estão estreando agora como o Alex e o Fernandinho, então não tenho a resposta hoje não.

Nós vamos estar fortes nas três linhas: meio, frente e defesa, isso é o principal.

Na Libertadores, nosso principal objetivo, não pode ter ponto fraco e nós estamos chegando lá!

P – Com tantos bons jogadores no elenco, inevitavelmente alguns tem que ficar na reserva, como o treinador administra esta situação?

RG – O jogador quando vem para o São Paulo sabe que a disputa é forte, ele sabe que tem que brigar, correr atrás, então isso facilita bastante, aqui não tem nenhum desavisado.

P – Você usou o Cicinho como lateral direito na primeira linha e um pouco mais a frente, na segunda linha, em qual posição gostou mais?

RG – São estas as variantes, eu já falei que vai ser assim o ano inteiro, nós vamos jogar desta forma, vamos variar bastante, por isso a insistência nossa com o Cicinho que é um jogador que pode responder bem jogando como lateral ou mais adiantado.

Posso usar o Alex Silva também, ele jogou assim contra o Monte Azul e foi muito bem e isso sem o Cicinho!

Isso tudo ainda vai ser evoluído, gostaria que ainda fosse o mês de janeiro e não o dia primeiro de março!

Ai está à diferença, mas esta variante vai acontecer o ano todo.

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