sábado, 27 de março de 2010

Majestoso. Um futebol diferente de se ver

por Jota Doria

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Majestoso.

Porque foi dado esse nome, essa alcunha, essa característica, essa representação, essa figura, ou melhor dizendo, esse posto ao embate entre Corinthians e São Paulo? Porque?

Majestoso siginifica “Grandioso, que impõe respeito”. “Ter majestade”.

Majestade era o titulo denominado aos Grandes Reis desde o Império Romano. Hoje, na cidade de São Paulo, em todo Brasil e no Mundo, os torcedores e as grandes mídias reconhecem a força e importância dessa rivalidade.

Reis do Brasil, São Paulo e Corinthians já protagonizaram finais de Campeonatos Brasileiros e Paulistas. Jogos polêmicos, inesquecíveis, daqueles que não termina quando encerra os 90 minutos, jogos daqueles em que o relógio continua girando no tempo que nunca se esgota do futebol.

É o clássico mais bonito do Brasil. Cada time com seus ídolos e grandes craques marcaram sua época, época de superioridade de um sobre outro, quebrada pelo outro, superando o um. Época de jogos equilibrados. Jogos que arrastaram multidões ao Morumbi. Clássico que colocou, não! Apertou, não! Entupiu, 70 mil torcedores no estádio do Pacaembu, quando ainda não havia o famoso “Tobogã”, para prestigiar a estréia de Leônidas da Silva.

Leônidas, Grande Leônidas, mais uma figuraça na história desse confronto. Poucos clássicos do Mundo tiveram em campo craques do nível de Leônidas, Sócrates, Raí, Rivelino, Careca, Casagrande, Pedro Rocha, Marcelinho Carioca, Dario Pereyra, Zenon, Rogério Ceni, Oswaldo Brandão, Telê Santan, e por ai vai. Personagens é o que não faltam pra ilustrar essa história de 80 anos.

Um futebol diferente de se ver, um futebol guerreiro, com raça, com socos e chutes. Um futebol diferente de se ver, um futebol bonito, com arte e classe refinada. Um futebol diferente de se ver, um futebol de antíteses, cheio de alegrias e tristezas, lagrimas e risos. Um futebol diferente de se ver, cheio de emoções.

Um futebol como não mais se vê.

Amanhã, será retomada essa história, uma nova página, aliás, um novo capitulo, pois este será o primeiro confronto entre as duas equipes nessa década. Hoje, é o clássico que envolve mais torcedores do Brasil, nem mesmo o “Clássico do Milhões”, entre Flamengo e Vasco envolve mais torcedores. Em uma nova geração, de jogadores e torcedores, as duas equipes entram em campo com a mesma tradição a defender, os de Reis do Brasil.

Jota Doria, 18 anos. Faz parte da nova geração da torcida Tricolor e talvez por isso não viu o brilhante time do ínicio dos anos 90 ganhar tudo e encantar o Mundo. Viveu a época “Pós-Telê”, uma era sem títulos e sem muitos motivos pra se orgulhar. São Paulino na época de vacas magras, hoje é premiado ao ver o “Clube da Fé” impor sua supremacia no Futebol. Preza pela exclusividade e visão além dos campos. Está sempre atento as movimentações do mercado do futebol. Está cursando Administração na Universidade Anhembi Morumbi.

twitter.com/jota_doria


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