sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

/ História do São Paulo Futebol Clube

O Tricolor do Morumbi, como conhecemos hoje, nasceu em 1935, mas a paixão de um grupo de paulistanos pelo esporte vem de antes. Mais precisamente do último ano do século XIX, em 1900, quando foi fundado o Clube Atlético Paulistano.
O Paulistano era o "bicho-papão" do início do século. Jogar contra o time de Friedenreich era um orgulho, e o time ia freqüentemente ao interior atendendo a convites. Também foi a primeira equipe a fazer uma excursão à Europa, em 1925. Contudo, o clube não aceitava que seus jogadores se profissionalizassem, e resolveu acabar com o departamento de futebol para não abandonar a Liga amadora à qual pertencia.
E o que fazer com a paixão dos sócios aficionados por futebol? O mesmo problema tinha acabado com o futebol da Associação Atlética das Palmeiras (clube alvinegro que só tem o mesmo nome dos rivais do tricolor). E em 1930, nasceu o São Paulo da Floresta, com jogadores e as cores vermelha e branca vindos do Paulistano (cracaços como Araken, Friedenreich e Waldemar de Brito), e com o branco e o negro cedido pelo A.A. Palmeiras. Da união, também veio o nome: São Paulo da Floresta. O primeiro presidente do São Paulo da Floresta foi eleito pelos sócios: o dr. Edgard de Souza.
No mesmo ano, um vice-campeonato já dava sinais da glória destinada ao clube. E na temporada seguinte, chegaria o primeiro troféu, com Nestor (Joãozinho); Clodô e Barthô; Milton, Bino e Sasse; Luizinho, Siriri (Armandinho), Fried, Araken e Junqueirinha, e Rubens Salles de técnico. E em 1933, o São Paulo da Floresta bateria o Santos por 5 x 1 na primeira partida de futebol profissional do Brasil.
Só que devido a uma pendência financeira pela compra de uma sede na rua Conselheiro Crispiniano - um palacete chamado de Trocadero - o São Paulo da Floresta se complicou com dívidas e viu-se obrigado a procurar uma fusão com o Tietê, que determinou que não se usassem cores, uniformes e vários outros símbolos do São Paulo da Floresta. E no dia da extinção oficial do clube - 14 de maio de 1935 - o amor de alguns sócios pela entidade manteve-a viva criando o nosso São Paulo de hoje. Em 4 de junho daquele ano, nascia o Clube Atlético São Paulo, que em 16 de dezembro, passaria a ser o São Paulo Futebol Clube.
Manoel do Carmo Meca foi o primeiro presidente e os outros fundadores do Mais Querido foram: Cid Mattos Viana, Francisco Pereira Carneiro, Eólo Campos, Manoel Arruda Nascimento, Izidoro Narvais Caro, Francisco Ribeiro Carril, Porphírio da Paz, Eduardo Oliveira Pirajá, Frederico A G. Menzen, Francisco Bastos, Sebastião Gouvêa, Dorival Gomes dos Santos, Deocleciano Dantas de Freitas e Carlos A. Azevedo Salles Jr.

Todas as dificuldades não conseguiam acabar com o São Paulo, mas o renascimento de 1935 foi mais difícil. Os grandes craques tinham saído e o primeiro time foi formado com atletas vindos de outras cidades, como King e Segoa. Logo na partida que marcaria a primeira entrada em campo do clube, mais dificuldades. Uma festa oficial (era aniversário da capital) proibia manifestações públicas, mas Porphyrio da Paz - responsável pelo hino do São Paulo - foi à luta e conseguiu uma autorização do secretário Cantídio Campos, para que o time pudesse enfrentar a Portuguesa Santista.
E como o hino de Porphyrio já dizia, "Tu és forte, tu és grande". Para atender a vocação vencedora do time, uma nova fusão trouxe para o Tricolor os jogadores de uma outra dissidência do Paulistano - o Estudante Paulista. E com um time à altura, só não venceu seu primeiro título paulista, em 1938, porque o juiz deu um gol de mão do atacante Carlito, e o Corinthians chegou ao empate e ao título. Mesmo assim, o clube só crescia, não apenas melhorando o futebol, mas também estimulando a prática esportiva em esportes variados. Eram os alicerces de um futuro vencedor.
A década de 1940 foi particularmente brilhante para o Tricolor. A pouca idade da associação não era suficiente para saciar a fome de glórias. E em 1942, chega do Rio de Janeiro um craque consagrado - Leônidas da Silva, o "Diamante Negro", e um dos maiores jogadores brasileiros de todos os tempos. Já bastava, mas não parou por aí. O Tricolor passou a ser um show de estrelas, com as chegadas de gigantes como Sastre, Bauer, Noronha, Rui, Teixeirinha, Luizinho e Zezé Procópio.
Os adversários tentaram, mas naquela década, já não tinha para mais ninguém. Foram cinco títulos em dez anos, com direito a dois bicampeonatos: 1943 (numa deliciosa conquista que interrompeu a dobradinha Palestra Itália-Corinthians), 1945, 1946, 1948 e 1949. Em 1945, a taça chegou com uma única derrota e no ano seguinte, o Tricolor comemorou o campeonato invicto!

E esta hístoria continuará sempre sendo escrita por todos os profissionais e pelas grandes conquistas dando continuidade ao sucesso do tricolor paulista.

/ Hino OfiCiaL



São Paulo

Salve o tricolor paulista
Amado clube brasileiro
Tu és forte, tu és grande
Dentre os grandes és o primeiro
Ó tricolor
Clube bem amado
As tuas glórias
Vêm do passado

São teus guias brasileiros
Que te amam eternamente
De são paulo tens o nome
Que ostentas dignamente

São paulo clube querido
Tu tens o nosso amor
Teu nome e tuas glórias
Têm honra e resplendor

Tuas cores gloriosas
Despertam amor febril
Pela terra bandeirante:
Honra e glória do brasil

Trazes glórias luminosas
Do paulistano imortal
Da floresta também trazes
Um brilho tradicional


/ TíTuLoS ConqUisTaDos



Títulos Nacionais
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Campeonato Paulista 1943, 1945, 1946, 1948, 1949, 1953, 1957, 1970, 1971, 1975, 1980, 1981, 1985, 1987, 1989, 1991, 1992, 1998, 2000 e 2005.
Campeonato Brasileiro 1977, 1986, 1991, 2006, 2007, 2008! Supercampeonato Paulista 2002 Torneio Rio-Sao Paulo 2001

Títulos Internacionais

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Mundiais Interclubes 1992, 1993 e 2005
Taça Libertadores da América 1992, 1993 e 2005 Supercopa da Libertadores 1993 Recopa Sul-Americanas 1993 e 1994 Copa Conmebol 1994

Títulos
Não Oficiais
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Troféu Jarrito (México) - 1955
Pequena Taça do Mundo (Venezuela) - 1955

Torneio de Guadalajara (México) - 1960

Pequena Taça do Mundo (Venezuela) - 1963
Torneio de Firenzi (Itália) - 1964
Torneio Colombino de Huelva (Espanha) - 1969
II Copa São Paulo - 1976
Taça Nunes Freire (Maranhão) - 1976

Torneio de Verão (EUA) - 1982

Torneio de Guadalajara (México) - 1989
Torneio do Chile (Chile) - 1990
Torneio de León (México) - 1990

Torneio Tereza Herrera (Espanha) - 1992

Torneio Tamón de Carranza (Espanha) - 1992

Torneio Ciudad de Barcelona (Espanha) - 1992

Torneio Ciudad de Santiago (Chile) - 1993

Torneio Santiago de Compostela (Espanha) - 1993

Troféu Jalisco (México) - 1993

Taça Los Angeles City (EUA) - 1993

Copa dos Campeões Mundiais - 1995

Copa dos Campeões da Conmebol - 1996

Copa dos Campeões Mundiais - 1996


/CurioSiDaDeS




São Paulo Futebol Clube

Artilheiros em campeonatos brasileiros

Em todos os campeonatos : Serginho (1974 - 1982) - 81 gols
Em um mesmo campeonato : Luis Fabiano (2003) - 29 gols
No mesmo jogo : Dodô ( 5 X 0 sobre o Cruzeiro em 16/07/1997 e 7 X 1 sobre o União São João em 26/10/1997) - 5 gols

Maiores artilheiros da história tricolor

1º. Serginho Chulapa - 242 gols
2º. Gino - 232 gols
3º. Teixeirinha - 184 gols
4º. França - 182 gols
5º. Muller - 158 gols
6º. Luizinho - 145 gols
7º. Leônidas - 140 gols
8º. Maurinho - 133 gols
9º. Raí - 128 gols
10º. Prado - 121 gols
11º. Luis Fabiano - 118 gols
12º. Pedro Rocha - 113 gols
13º. Careca - 112 gols

Maior público em campeonatos brasileiros

São Paulo 3 X 0 Operário - MS (Morumbi - 26/02/1978) 103.092 pessoas

Público

Na Libertadores de 2004 o São Paulo obteve a impressionante média de 56.071 pagantes nos jogos realizados no Morumbi.

54.748 pag. - Cobreloa
52.177 pag. - LDU
42.728 pag. - Alianza Lima
59.413 pag. - Rosario Central
56.853 pag. - Dep. Táchira
70.504 pag. - Once Caldas

Artilharia

5 jogadores do São Paulo foram artilheiros da Libertadores:

1972 - Toninho - 6 gols
1974 - Terto - 7 gols
1974 - Pedro Rocha - 7 gols
1992 - Palhinha - 7 gols
2004 - Luís Fabiano - 8 gols

Goleada

O São Paulo é responsável pela maior goleada da Libertadores ocorrida em uma final: 5 x 1 sobre o Universidad Católica do Chile em 1993.

Jogo 1000 : 10/dez/1966 São Paulo 1-1 São Bento (Campeonato Paulista)

Jogo 2000: 02/set/1984 Santos 1-4 São Paulo (Campeonato Paulista)

Jogo 3000: 19/fev/2000 São Paulo 0-3 Vasco (Torneio Rio-São Paulo)

Vitória 1000: 16/mar/1983 São Paulo 4-0 Vila Nova (Campeonato Brasileiro)

Gol 1000: 24/jul/1949 Ponce de León - o segundo de São Paulo 5-1 Palmeiras (Campeonato Paulista)

Gol 2000: 13/dez/1961 Bassu (contra) - terceiro de São Paulo 5-0 Noroeste (Campeonato Paulista)

Gol 3000: 14/mar/1976 Bezerra - segundo gol de Marília 0-2 São Paulo (Campeonato Paulista)

Gol 4000: 30/set/1986 Müller - segudo gol de Operário (MS) 1-2 São Paulo (Campeonato Brasileiro)

Gol 5000: 02/out/1996 Márcio Costa (own goal) - segundo gol de São Paulo 4-1 Flamengo (Campeonato Brasileiro)

Gol 6000: 24/mar/2004 Grafite - primeiro gol de São Paulo 2-1 Cobreloa (Taça Libertadores)

Patrocinadores:
1982: Cofap (somente na final do campeonato paulista)
1983-1983: BCN
1984: Perdigão (no Campeonato Paulista)
1984: Ovomaltine (no Campeonato Paulista)
1984-1984: Promad
1984-1986: Caixa Econômica Federal (usando os nomes de Federal Seguros, São Paulo Seguros, Federal, Seguro Educação)
1986-1986: VASP
1986-1987: Nugget
1987-1988: Bic
1988-1991: Coca-Cola
1991-1993: IBF Formulários
1993-1997: TAM Linhas Aéreas
1997-1997: Data Control
1997-1997: Cirio (com a palavra Bom...???, um suspense para o patrocinador Bom Bril)
1997-1998: Cirio (antes do nome Bom Bril)
1998-1999: Cirio
2000-2001: Motorola
2001-2001: Arapuã (somente um jogo)
2001-2008: LG Electronics


EMPRESAS FORNECEDORAS
Athleta Década de 1970 ate 1980
Le Coq Sportif 1981 ate 1984
Adidas de 1985 ate 1990
Penalty de 1991 ate 1995
Adidas de 1996 ate 1998
Penalty de 1999 ate 2002
Topper em 2003 ate 2005
Rebook em 2006 (atual)


UNIFORME 1



UNIFORME 2
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