segunda-feira, 17 de maio de 2010

De Paulistinha dá pra brincar, de Brasileiro não

por Carlos Port

Segunda quinzena de maio.

Não existe mais time a ser testado, opções táticas a serem descobertas ou titulares ou reservas a serem definidos.

Deveria ser assim. Mas não é o ocorre no São Paulo.

Uma constatação NÃO observada após a derrota para o Botafogo do Rio, atual campeão carioca, mesmo que em casa, findando um tabu de 15 anos. Afinal, era o time praticamente reserva em campo, já que a "força máxima" tricolor, estava poupada para a decisiva partida das quartas-de-final da Libertadores, diante do Cruzeiro, no Morumbi.

Em tempo, os resultados de Cruzeiro, Santos e Grêmio em casa, somente provam que todos os times envolvidos nas decisões dessa semana, realmente, estão com o foco em outro objetivo nesse momento.

Porém:

O Campeonato Brasileiro é o segundo mais importante título a ser almejado, logo após a Libertadores.

Sendo pontos corridos, TODO ponto perdido, principalmente nos próprios domínios, é sentido lá na frente.

E aí que entra a constatação inicial:

Porque um time reserva, ou misto como queiram, NÃO pode jogar com vibração nula, de alguns jogadores que possam estar "desmotivados" pela não-titularidade.

Estão no SPFC! Fazem parte do elenco do clube mais vitorioso do Brasil, em conquistas no continente e no país.

Insatisfeitos? A porta é a serventia da casa.

Para não atrapalhar, ainda mais, os que estão profissionalmente representando a camisa tricolor, pelo futebol em um nítido crescente desde a chegada de Fernandão.

Este recado não é somente para Washington. Assim como ele, outros jogadores, alguns até de bela trajetória de clube, ou se conscientizam que a cada ano, é como se fosse o primeiro, independente de tudo que já tenham vencido no Tricolor, ou podem ir embora também.

A afirmação do time que venceu o Cruzeiro e promoveu o "Mineirão calou", é o que o são-paulino espera e acredita daqui pra frente.

Nem que para isso, todo e qualquer obstáculo interno, já não bastam os externos, precisem ser removidos.

Que só fiquem os que queiram e provem isso no campo

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Carlos Port, tem 37 anos, formado em Direito e Administração, trabalha com comunicação. São-paulino de terceira geração, avô, pai e filho, é o fundador-presidente dos Guerreiros daTradição e Respeito ao SPFC. Criador do blog Opinião Tricolor e da comunidade São Paulo FC O Mais Querido, dedica enquanto torcedor, uma vida de amor ao SPFC.

twitter.com/carlosport

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