sexta-feira, 4 de junho de 2010

Desabafo

por Camila Zanluchi
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Dias vão e dias vêm e eu continuo não entendendo a presença de Ricardo Gomes no comando do São Paulo. Nunca em toda minha vida tive tanta aversão a um técnico como tenho a ele, não suporto sequer ouvir uma entrevista dada por ele, quanto mais assistir a uma de suas declarações sempre cheias de arrogância e soberba.

Não amigos, não é nada pessoal, é birra mesmo!


Desde o primeiro dia que ele pos os seus pés franceses dentro do CT da Barra Funda eu já previa que meus próximos dias seriam de agonia e porque não dizer, até de repulsa. Nunca fui a favor dele, nunca achei que ele tinha o perfil do São Paulo e hoje meses após a essa primeira impressão, confirmo o que senti naquele primeiro momento.


Um técnico sem vibração, sem sangue nas veias e que parece estar ao lado do campo anestesiado durante todo o jogo; essas são apenas algumas características do mestre, que eu já venho expressando alguns meses pra vocês. Mas nada se compara a arrogância e petulância que ele possui.


A gota d’água foi a entrevista concedida por ele depois da derrota para o Goiás na quarta-feira. Em poucas palavras disse que o time tinha perdido porque estava desgastado por causa dos jogos da Libertadores.


Peraí cara pálida, o ultimo jogo da Libertadores foi a quinze dias atrás e ele ainda continua usando isso como desculpa para sua incompetência e erros. NUNCA assume erros em derrotas, a culpa é sempre de outros fatores, nunca dele.


Segundo o mestre, tínhamos perdido todos os clássicos que disputamos esse ano por causa de quem? Libertadores! Daí o São Paulo vai, ganha do Palmeiras que já esta semimorto e pronto... Ele aparece na coletiva olhando todos de cima, com aquele jeito de ser superior dele e diz: Eu tinha razão!


Ou se não a culpa são dos jogadores que falam demais, do gramado, da chuva, da falta de tempo pra treinar e da seqüência de jogos. Nunca, mas nunca mesmo a culpa é do treinador, por que ele sempre escala o time certinho, tanto tecnicamente como taticamente, sempre faz as melhores substituições e se não dá certo, a culpa é do jogador que entrou e que não entendeu o que ele quis dizer nos segundos finais antes de entrar em campo.


O problema é que Ricardo Gomes tem um dom chamado sorte e que vem o acompanhando nos últimos jogos, onde Fernandão e Rogério Ceni carregaram o time nas costas por ele e por todos nós. Fazendo a maioria da torcida são paulina que até ontem pedia em uma só voz no Morumbi a cabeça do técnico, esquecer temporariamente de todos os jogos que fomos derrotados de forma ridícula por todos os grandes no começo do semestre.


Resultados a parte, não gosto do jeito como ele trata a imprensa, não gosto do jeito como ele trata os torcedores (dizendo, por exemplo, que não está nem ai pra torcida) e não gosto principalmente da forma como ele age, como se estivesse acima do bem e do mal no São Paulo e o pior, com o respaldo da diretoria.


Definitivamente, Ricardo Gomes não é cara do São Paulo, pelo menos não do MEU São Paulo.


Espero do fundo do meu pobre coraçãozinho tricolor, já calejado com Ricardo Gomes que a sorte continue do lado dele e que eu continue tentando descobrir como se escreve ”rabudo” em francês.

Enquanto isso vou desligando a TV e o rádio toda vez que o mestre começa a fazer seus pronunciamentos a nação, cheios de arrogância, soberba e petulância.

Saudações.


Opine, palpite, participe no Diretoria Tricolor

Camila Zanluchi, 30 anos, uma quase psicóloga de corpo e futura jornalista de coração. Criada em uma familia palmeirense, aos 12 anos no primeiro titulo da Libertadores do São Paulo foi tomada por um amor incondicional ao time, que é demonstrado diariamente desde então. Apaixonada por escrever e por futebol, juntou o útil ao agradável e hoje colabora com alguns blogs decorrendo sobre suas paixões.

twitter.com/camilazanluchi

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