A pausa para a Copa do mundo não é benefício. É uma necessidade. E com essa pausa, inevitável, é hora de o São Paulo se mexer; já que tempo, neste caso, pode significar a glória ou a decepção.
Esse é o momento em que a diretoria tem que se mexer. Logo nos primeiros dias da parada para a disputa da Copa do Mundo, tem que definir o futuro de Ricardo Gomes. E provavelmente todos sabem que o futuro do treinador é bem longe do CCT da Barra Funda.
Não adianta insistir. Ricardo Gomes e São Paulo são feito água e óleo, não se misturam e nunca vão se misturar. As desculpas voltaram e os discursos absurdos também. Primeiro o time não ganhava clássico porque estava desgastado com a Libertadores. Agora venceu o Palmeiras, o time já se recuperou? E a derrota para o Goiás? Já se desgastou tão rápido?
Ricardo Gomes é carta mais do que fora do baralho. Isso é fato e a diretoria precisa colocar isso em pauta o mais rápido possível. Depois de esse fato ser definido e sacramentado, tempo é o que não vai faltar para o novo treinador conseguir entrosar o time e dar uma nova cara para o São Paulo.
E com relação ao técnico, qual seria? Não vou negar que eu ainda sonho com o Felipão. Acho que ele cairia como uma luva nesse elenco e na reta final da Libertadores; principalmente tendo o Internacional para fazermos uma revanche.
Mas, para ser mais realista, não acho que precisamos de um técnico tão de renome assim. Primeiro porque o nome do técnico pode mais atrapalhar do que ajudar. Segundo porque o time não precisa de um técnico que queria brilhar mais do que o conjunto.
Acho que nessa altura, com um time com muitos títulos importantes conquistados, como o São Paulo, um técnico com vontade de mostra trabalho e firmar o seu nome pode ser a escolha mais do que ideal.
Bom, a certeza é que pior do que o Ricardo Gomes não podemos ficar. Que essa parada para a Copa sirva para a diretoria, o elenco e o novo técnico se mexerem e perceberem que estamos a pouco passo de nos tornarmos tetra campeões da Libertadores; um feito que nenhum outro clube brasileiro conseguiu.
E então diretoria, o que vai ser?
Opine, palpite, participe no Diretoria Tricolor Vivian Lourenço, 25 anos, jornalista formada desde 2008, assessora de imprensa e freelancer. Comecei a torcer pelo tricolor por conta própria, depois do primeiro título da Libertadores. Uma paixão incondicional. Apaixonada pela escrita e pelo futebol. Colaboro com alguns sites e blog debatendo e mostrando a minha paixão pelo esporte e pelo São Paulo.
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