Graças a São Rogério Ceni, protetor de todo torcedor tricolor apaixonado pela Libertadores. Um jogo tenso, truncado e nervoso; ou seja, um típico jogo da Libertadores, algo que nós São-paulinos estamos mais do que acostumados a sentir.
Já que estamos nas quartas de finais e vamos enfrentar mais uma vez o Cruzeiro (acho que todos se lembram do que aconteceu ano passado), proponho que o São Paulo Futebol Clube faça algo diferente; algo inusitado.
Como uma instituição privada, o São Paulo Futebol Clube deve zelar pela caridade, sempre dando o exemplo para os torcedores e demais clubes brasileiros, e quem sabe até mundiais.
O São Paulo Futebol Clube deveria abrir um processo de doação. Eu explico: Poderia doar não somente mantimentos, roupas, remédios, etc. Ora, nada mais justo; quando temos algo em nossa casa que não nos serve mais, não tem utilidade ou apenas está tomando espaço, nada mais justo e digno do que doar. Todo cidadão deveria fazer isso; doação é um ato de amor.
E a casa do São Paulo tem várias coisas que não estão mais servindo, principalmente nesta fase de decisão da Libertadores e começo do Campeonato Brasileiro, que apesar de ser uma competição de pontos corridos, precisa que o time tenha uma arrancada ou se mantenha durante todas as rodadas.
E o que não anda servindo mais ao São Paulo nesta fase? Muito simples, a mesma coisa que não vem servindo desde o meio do ano passado: Ricardo Gomes. Então, já que não serve mais, nada mais justo do que doá-lo.
Algum time precisa de um técnico, algum time de bairro, de várzea, de colégio, dente de leite. Quem sabe alguém faz outra caridade e recolhe Ricardo Gomes e o tira do São Paulo? De quebra a pessoa ainda pode levar o Richarlyson para dar show nas partidas.
Eu acho uma doação justa. Quem sabe esse espírito de caridade não atinge todos os clubes? Pensou em trocar Washington por Luis Fabiano? Imagine montar um time somente na base da troca? Qual será o elenco que o São Paulo não teria hoje em mãos?
Mas, como infelizmente isso não existe, temos que continuar aturando nosso “professor” Ricardo Gomes e seu fiel escudeiro (ou seria ao contrário?) Richarlyson. Espero somente que São Rogério Ceni faça seus milagres durante essa nova fase decisiva da Libertadores e a história do ano passado não se repita.
Enquanto isso não acontece, só nos resta começar a luta por mais um título brasileiro, recebendo o reconhecimento de clube brasileiro que mais conquistou o título dessa competição. De hexa poderemos ser hepta-campeão. Melhor que isso, só se formos tetra da Libertadores.
Que São Rogério Ceni nos proteja por longas rodadas e curtas decisões na Libertadores. Ele, mais do que ninguém nesse time merece ter na coleção um tetra da Libertadores e um Hepta do Brasileirão
Vivian Lourenço, 25 anos, jornalista formada desde 2008, assessora de imprensa e freelancer. Comecei a torcer pelo tricolor por conta própria, depois do primeiro título da Libertadores. Uma paixão incondicional. Apaixonada pela escrita e pelo futebol. Colaboro com alguns sites e blog debatendo e mostrando a minha paixão pelo esporte e pelo São Paulo.
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